segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Gelol

Já não sinto mais o cheiro no travesseiro, durmo de costas,
bate um desespero na minha porta

A rima fraca, infantil mostra o embrutecimento
a agua morna não degela, apenas esfria, o gelo degelando só resfria mantendo acordado,
quando não se dorme, não se sonha,
não se sonha não se vive
o sol faz sombra a lua
que brilha somente escorada no gigante
pólvora que explode não atinge, apenas fragmenta em traços de luz, 
é passageiro 
a passagem conduz a lugares, a pessoas novas, mas o caminho do gelo é voltar ao mar
Velegar é preciso, erguer o mastro e fechar os olhos, o vento cuidará desta rota
que levará para casa, a bahia de todos os santos.