quarta-feira, 7 de março de 2012

Háela !!

Dei um paço a liberdade !!
Paço que são passos na escada espiral de madeira, 
madeira que estala no pisar, estala não porque sofre mas porque canta nossa presença, 
espiral que conduz ao sol e a claridade que este oferece, proporcionando um encontro de Deniro com la pupila iluminada..
Dei um paço a liberdade !!
Se outrora olhares e dedos balizavam meus caminhos, agora sonhos e desejos indicam os próximos passos, 
mas os tigres vem a noite, aiiii meww ele não vem pra briga com vc..  trazem somente e tão necessariamente um samba colocado a direita do ouvido ..
Dei um paço a liberdade !!
um café desperta e apressa uma mente e 2 corações, sem açúcar, só morango precisa de açúcar (assim tinha dito o Mr) .. enquanto o café não chega organizo o depósito, fala-se em depósito imagina-se organização e calmaria, bem diferente do que se imagina é o que acontece, pensamento acelerado desordem emocional deposito apenas minha semente na terra da imaginação..
Dei um paço a liberdade !!
Agora o passo foi para trás, não o para trás ruim, somente para trás.. voltei a ser criança, voltei a brincar de lego, não não vc ta errado.. corrigindo agora somos lego..
Criança também assiste filme, to assistindo senhor dos anéis, adivinha qual?? o 2º, que é das 2 torres, mas vou mudar o nome vai ser.. Senhor dos anéis 1 torre 1 cachoeira 1 bebe..
também assisti nárnia, esse foi o1º, mas vou mudar o nome de novo, vai ser O urso a hilux e o guarda-roupa..
Criança também vai no zoológico, eu vi chester, urso, sapa, peru, cachorro, abelha, cavalo, búfalo ... nossa foi tanto bicho que nem lembro..
Criança também vai na festa junina.. ops não.. não vai não .. (rindo litros)
Dei um paço a liberdade !!
passos que ultrapassam uma vitrine, passos que não fritam o tomate, não se pode fritar tomate orgânico.. 
e cookie pode fritar?? cookie ja ta fritando, ta sempre quente, sempre aquecendo o osso verde afundado..
Verde ou blue?? blue ja sente falta.. espera ainda de castigo a olhar para parede..
parede lembra tinta, e tinta lembra o que?? hahaha, não lembra nada, lembra que não tenho nada e nem preciso ter, porque o que tenho já me basta..
Dei um paço a liberdade, passos a 2 lindos olhos, a um lindo sorriso, passos também a mim mesmo pois sei que em mim te encontro, não me chacoalhe não diga "que", não me acorde, quero permanecer neste sonho que sempre sonhei viver !!!


quinta-feira, 1 de março de 2012

O marinheiro, a Âncora e a Tempestade !

Conta-se a historia de um rapaz que a aventurar-se na vida, decidiu virar marinheiro.
Um barco era preciso para sair a navegar, com suas mãos e seu suor assim o construiu, levou-lhe para o mar onde pôs-se a navegar.
Seu barco era sua companhia, sua segurança, seu mundo !
No calor duma tarde, uma tempestade começou a tomar forma frente a rota do marinheiro,
o jovem marinheiro não se intimidou pois o sol ainda estava brilhando, e seu barco na mesma velocidade navegava pelo tranquilo oceano!
A tempestade caminhava lentamente pois não é na velocidade que demonstra sua força e sim na lentidão de sua constância.
Surge um vento agora fazendo o barco chacoalhar sobre as ondas, em notas descompassas bate o coração do marinheiro desencontrando com a batida do casco do barco nágua.
O que antes era um desencontro agora se tornara uma dança, e em cada nota as ondas desconstroem o barco e junto o chão do marinheiro. No meio dessa dança o bumbo toca e o raio desce rompendo o barco no meio, nada resta ao não ser fragmentos dispersos da embarcação flutuando sobre o mar !
O marinheiro caído ao mar está numa confusão de sentimentos; o que antes lhe guardava em segurança agora  dança no embalo da dança.. e tudo está mais distante de si !
Ainda no alcance de sua visão avista a ancora de sua embarcação presa ao pedaço da proa, sem demora nada velozmente a agarra-la, não é só os braços que a seguram, seu coração ainda esforça a estar junto com o pouco que lhe restou!
Sua força em permanecer com a âncora na superfície causa-lhe desconforto, na medida em que vai escurecendo e a noite vai tomando seu espaço, os braços da mesma forma começam a tremer e o desconforto fica agora angustiante,
mas sua maior dor não reside nos músculos a fraquejarem e sim na âncora que parece querer entregar-se ao mar, ansiando tocar o fundo do oceano !
Essa dor está no limite, o marinheiro precisa tomar uma decisão, respirar pela ultima vez e ceder ao anseio da âncora entregando seu coração a tempestade? Ou solta-la, e nadar solitário na incerteza de um novo recomeço??